23/08/2017

AINDA O CASO DA “PROFESSORA” AGREDIDA

O assunto bombou nas redes sociais: uma “professora” de Indaial, Santa Catarina, foi esmurrada por um “aluno” de 15 anos e exibiu o rosto ensanguentado em sua página do Facebook, servindo-se de exemplo para falar da vida de riscos, desprezo e sofrimento dos professores brasileiros!


Até o site de notícias O Antagonista entrou na briga com uma nota “jornalística” pra chamar de energúmenos quem disse que ela mereceu apanhar por ser de esquerda...


Pra inicio de conversa, explico as aspas que usei até aqui: as primeiras aspas recaíram sobre o termo professora. Por que, Marcia Friggi, a vítima dessa história, não faz por merecer o título de professora? Não o merece pelo modo que age em rede social; falta-lhe o que pode ser chamado de  dignidade da cátedra.


Reparem que as segundas aspas recaem sobre o termo aluno para referir-me ao agressor: este também não merece, por fazer o que faz (tem antecedentes de violência) frequentar uma escola – deveria estar numa clínica psiquiátrica, numa casa de correição ou na cadeia.


As últimas aspas recaíram sobre o termo “jornalísticas” – isso não é o que entendo ser jornalismo. Para mim energúmeno é quem redigiu essa nota atribuindo a condição de professora a Marcia Friggi...


Para muitos, dentro da ligeireza das redes sociais, o assunto está morto e enterrado! Pra mim, não! O assunto está vivo e muito vivo pois contém uma série de pontos de inflexão!


Vamos a eles!


Marcia Friggi é ativista do PT. Até aí, tudo bem: como diria um amigo, cada um cultua os ídolos que merece!
Fui um dos primeiros jornalistas fora de Santa Catarina a tomar conhecimento do caso: um amigo, também jornalista, enviou-me in-box um texto informativo sobre o que se passara em Indaial e mais as fotos, chocantes, do rosto ensanguentado da vítima!


Fiz dois posts: num primeiro, reproduzi o material informativo já divulgado pela imprensa catarinense e no segundo publiquei as várias fotos da agressão. Como o assunto começava a reverberar no Facebook, fui atrás da página de Marcia Friggi na rede.


Meus achados foram também chocantes: cheguei a compartilhar dois posts da “professora” (rápida no gatilho, ela os retirou do ar poucos minutos após as postagens): num deles, ela se insurgia contra – e mandava tomar no cu (sic) – todos aqueles que criticavam  a aposentadoria fraudulenta de Dilma Rousseff e em outro ela incitava a população de Recife a jogar mais ovos no prefeito de São Paulo, João Doria, que viajava pelo Nordeste.


Aqui, algumas perguntas: pode ser chamada de professora uma mulher que apoia o PT, que acha justa uma aposentadoria fraudulenta a quem não a fez por merecer, e que usa termos de baixo calão em rede social, e que pede às pessoas para jogar ovo – um alimento de alto poder nutritivo – em manifestações políticas e numa região, o Nordeste, que sempre foi símbolo da fome que o PT dizia combater?


Merece ser chamada de professora alguém que usa as redes sociais para instigar violência em manifestações políticas?


Merece ser chamada de professora alguém que se comporta numa rede social como quem está num bordel?


Merece ser chamada de professora alguém que finge desconhecer a dimensão da internet e que finge ignorar que tudo o que escreve e publica em sua rede social vai ser lido pelo público em geral de todo o planeta, inclusive  por seus alunos da pequena Indaial?


Entre todos os que responderiam SIM a essas perguntas está, surpreendentemente, a escritora mineira, Lázara Papandrea, que entrou no rol das pessoas que saíram em apoio à mulher agredida em Santa Catarina... Dizendo-se amiga da “professora Marcia Friggi”,  Lázara, cujos escritos eu admiro, provocou  uma acalorada discussão sobre o assunto no Facebook.


Eu também inventei de dar meus pitacos na discussão e lembrei a escritora que a moça de Indaial havia publicado aquele texto onde defendia a aposentadoria de Dilma Rousseff: “Sim – Lázara respondeu - e isso dá o direito à agressão? Uma pessoa não pode mandar todos tomarem no cu, na página dela, no espaço dela? Que policiamento é esse, por que chegamos a isso? “


Pode sim, Lázara Papandrea… o que não pode é ser chamada de professora e se arvorar em porta-voz de uma categoria, o Magistério, que não merece ser liderada por alguém que tem a mesma dignidade de quem defende o roubo e a agressão como métodos políticos!

Marcia Friggi, compartilhou a própria imagem de agredida no Facebook com o propósito de ampliar a audiênca e com isto ampliar a repercussão de seu proselitismo indecente !

9 comentários:

  1. Parabéns por ter a coragem de escrever o que o politicamente correto censura.

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    1. Obrigado, Garota Anônima...quando resolver sair do anonimato, me peça amizade pelo facebook..beijão

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  2. Sua ideia do que é professora é completamente deturpada.....
    Ela pode sim ser chamada de professora embora tenha alguns errinhos...
    Quanto ao ovo, enfim, defendeu a violência e talvez o episódio sirva pra ela repensar.
    Mas concordo que o agressor deveria estar numa clínica.

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    1. Ela prega violência nas redes sociais. Esperar o que de seus alunos?

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  3. Acho, simplesmente, que os anônimos não merecem resposta....

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    1. Como já lhe disse, se o senhor disponibilizar um e-mail eu lhe digo o que ocorreu e porque eu passei mal, bem como o senhor da marinha foi atingido (foi engendrado uma situação absurda) e eu com a idade que tenho, banquei a pateta e me comovi com a tal professora. Eu não posso me expor, nem mesmo a pessoa que foi o alvo. Mas, me surpreendo que ninguém alerte para o que essa senhora, bem como outras pessoas que creem em sua ideologia partidária, continuem fazendo o que fazem.

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  4. Ela costuma fazer "ser rápida no gatilho" e envolver pessoas em circunstâncias que podem chegar a um desfecho fatal. Ontem eu me vi envolvida em algo que jamais pensei acontecer e cujo desfecho espero não respingar, ela desativou o facebook dela depois de tentar incriminar um oficial da marinha. Eu não a conhecia, eu passei mal, a pessoa que foi atingida passou mal e ela sai de "vítima".

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  5. Se houver um e-mail eu lhe mando o que ocorreu ontem, eu sou real, eu existo, mas não posso me expor, nem mesmo o oficial da marinha. Ela postou algo absurdo, como advogada tentei dizer a ela que ela deveria buscar o advogado dela e fazer perícia nos equipamentos de quem ela dizia ter originado uma postagem no in box do facebook. Ela apagava rapidamente, a pessoa em questão (o atingido) viu o que eu escrevi e me chamou pelo in box, eu prefacialmente fiquei perturbada, como um estranho falava comigo. Ocorre que o perfil da Professora Marcia Friggi era aberto, público (está fora do hora hoje) e resolvi falar com a pessoa em questão. Resulta ao final que eu estava sendo usada pela professora (que eu julguei uma vítima real) e ela agredindo da pior maneira possível um oficial que poderia muito bem perder a patente, além de estar passando mal. Ambos sofremos. Por e-mail eu me identifico. Um abraço

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    1. Fale comigo pelo facebook, pela caixa postal...lá atendo pelo nome de dirceu pio...abração

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